Uma homenagem ao dia mundial da água

Em homenagem ao dia Mundial da Água, criado pela ONU em 22 de março de 1992, gostaríamos de publicar alguns produtos de iluminação que tiveram como inspiração a ÁGUA!

Light Drop – by Studio Mango, produzida por Wever e Ducré

Aqua Cil – by Ross Lovegrove, produzida por Artemide

Droplet – by Ross Lovegrove, produzida por Artemide

Long & Hard – by Philippe Starck, produzida por Flos

Sebastian 7 Drop Lights – by John Lewis

Buy John Lewis Sebastian 7 Light Drop Ceiling Light Online at johnlewis.com

Liquid Light Drop – by Next

2015 – O ano internacional da LUZ!

Pois bem, depois de um longo hiato no site, retomamos às atividades “iluminantes”!

O acaso fez com que, justamente em um período onde o Brasil enfrenta a escassez hídrica em diversas regiões e sofre com o aumento da taxa de energia elétrica – fatos que nos fazem voltar a nossa atenção para o quanto consumimos em W, logo também em iluminação – 2015 tenha sido eleito internacionalmente como o ano da LUZ.

IYL2015 – International Year of Light

O Ano Internacional da Luz é uma iniciativa global que tem como objetivo destacar a todos a importância da iluminação e suas tecnologias na vida de todos, como ela pode interferir no nosso futuro e no desenvolvimento da sociedade. É uma grande oportunidade para inspirar, educar e conectar todo o mundo sobre este tema!

Em 20 de dezembro de 2013 a UNESCO comunicou que o tópico para o ano de 2015 seria a ciência da luz e suas aplicações, reconhecendo a importância em aumentar a consciência global sobre como tecnologias da iluminação podem promover o desenvolvimento sustentável e buscar soluções para desafios mundiais nos campos da energia, educação, agricultura e saúde (eis que retornamos nossos pensamentos para a crise hídrica brasileira).

Como já publicamos diversas vezes, a luz é vital para o ser humano. IYL 2015 promoverá a divulgação para uma maior compreensão pública e política do papel da luz no mundo moderno, e celebrar diversas descobertas realizadas na área óptica desde os primeiros cursos mil anos atrás até a internet de hoje. Sociedades científicas, sindicatos, instituições educacionais, ONGs, profissionais do setor e fabricantes estão unidos nesta missão. São mais de 100 parceiros em mais de 85 países.

Com o secretariado localizado em Trieste, na Itália, a Cerimônia de Abertura foi realizada na UNESCO em Paris, nos dias 19 e 20 de janeiro, dando início a um ano repleto de eventos.

No Brasil o calendário está cheio! Separamos por cidades, todos podem participar: confira!

ANÁPOLIS, GO

16 a 19/09 – O Caminho da Luz

BELO HORIZONTE, MG

03/03 a 28/04 – Einstein e o 3º Milênio

04/03 a 25/03 – Teoria da Relatividade para não especialistas

05/03 a 30/04 – Introdução à Astrofísica

CURITIBA, PR

18 a 25/03 – Luz: por trás do bulbo 

28/09 a 02/10 – 24a Conferência Internacional de Sensores em Fibra Ótica

28/09 a 02/10 – Luz: por trás do bulbo

OURO PRETO, MG

23 a 27/02 – HF our window on the universe

PORTO ALEGRE, RS

19 a 20/05 – Estilo Luz Brasil 2015

21 a 24/10 – L-RO: Luz em ação

RIO DE JANEIRO, RJ

23 a 25/05 – 15a IPA: Bienal Internacional da Associação de Fotodinâmica

23 a 25/05 – SPIE Biofotônica América do Sul 

SÃO CARLOS, SP

01 a 25/07 – Kits de Luz e Óptica 

14 a 16/07 – Workshop Ano Internacional da Luz

16/07 – A luz e suas aplicações

17 a 18/07 – Show de Ciência do Ano Internacional da Luz

17 a 18/07 – O Ano Internacional da Luz para deficientes visuais

SÃO PAULO, SP

14 a 15/03 – Sundial UVimentro

15 a 19/08 – L-RO: Criando luz para a coexistência

17 a 21/08 – Semana da Luz no Brasil

No canal do Youtube, Lighting Designers, se pode encontrar mais de 50 vídeos que abordam como tema principal a Luz! Vale a pena dar uma olhada.

Quando a luz é um divisor

2014, Novembro. No dia 09 do mês de novembro, neste ano, serão comemorados os 25 anos desde que Berlim voltou a ser uma só cidade.

A queda do muro, que inspirou a música de Pink Floyd e que sobretudo rendeu imagens belíssimas reportando a liberdade de uma população inteira ao ter o seu direito de ir e vir devolvido, famílias que se reencontraram depois de décadas, foi um dos maiores símbolos perpetuados no século XX da vitória da democracia.

Passados estes 25 anos, Berlim se reconstruiu sem esquecer da sua História, por ela e para que o significado da queda do muro seja sempre relembrado, entre os dias 7 e 9 de novembro, o muro retornará. Retornará de uma maneira um tanto inusitada e muito interessante: será recriado o traçado do muro através do elemento chave do nosso blog, a LUZ.

LICHTGRENZE

No total, serão mais de 8.000 balões luminosos, inflados com gás hélio, dispostos ao longo de 15km, dividindo novamente a Berlim em oriental e ocidental. Nos trechos onde ainda existem partes do muro histórico, serão compartilhadas ainda 100 histórias reais que tiveram o muro como personagem principal. E, ao fim da tarde do dia 09, milhares de moradores irão até o seu respectivo balão, colocarão a sua mensagem nele e depois o lançarão ao ar ao som da 9º Sinfonia de Beethoven “Ode an die Freunde”.

As 100 histórias e as mensagens dos moradores estão no site https://fallofthewall25.com/ e quem quiser contribuir e fazer parte deste evento pode também deixar a sua mensagem lá. Valem memórias, opiniões, desejos e reflexões sobre o significado da Queda do Muro de Berlim.

Os idealizadores do “muro de luz” Christopher e Marc Bauder entre as estruturas. Delas sairá a luz que iluminará os balões presos na parte superior. Foto de Frank Ebert

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O escritório de design de Berlim está ajudando a tornar real a ideia dos irmãos Bauder, com o apoio da Robert-Havemann-Gesellschaft e Kulturprojekte Berlin GmbH. O designer Christopher Bauder, designer, resolveu unir o seu conhecimento em instalações cinéticas de LED com a experiência do seu irmão, Marc, cineasta. Os balões, de 60 polegadas de diâmetro, ficarão fixados nas estruturas de 3,40m de altura, correspondendo mais ou menos à altura original do muro.

Para o funcionamento da iluminação de LED nas estruturas dos balões, serão utilizadas mais de 60.000 baterias. E após o lançamento deles no céu, a borracha biodegradável que estão sendo fabricados (material desenvolvido em parceria com a Universidade de Hannover), além do gás hélio, irão se decompor naturalmente pelos fatores ambientais: sol, oxigênio ou bactérias.

Além de ser uma ideia brilhante, toda a engenharia pensada para não comprometer o meio ambiente demonstra o quanto a Alemanha se evoluiu após a Queda do Muro. Um exemplo a ser seguido por todas as nações: recordar da sua História, manter a identidade do seu povo e procurar um futuro melhor para todos.

Na página do facebook você pode acompanhar os preparativos e matérias feitas a respeito:

https://www.facebook.com/lichtgrenze

E a estrela da vez: Versalhes

Parece proposital falarmos de construções históricas e tecnologia moderna sequencialmente, mas foi a casualidade dos fatos e a contemporaneidade das publicações mundiais que apontaram primeiro à Capela Sistina, e agora o Palácio de Versalhes.

Pois bem, enfatizando a série se já conhece, você terá que ir de novo, o Palácio de Versalhes ganhou a instalação de um lustre moderno – o Chandelier Gabriel.

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© Studio Bouroullec

A primeira peça contemporânea a ser instalada em caráter permanente no Palácio de Versalhes é obra de Ronan & Erwan Bouroullec.

A luminária, que à distância pode lembrar uma simples corda luminosa, é o fruto de materiais nobres e alta tecnologia. Com mais de 12 metros de altura e peso de quase meia tonelada é composto por 800 módulos de cristal Swarovski. Estas peças são penduradas através de um eixo flexível metálico contendo o sistema de LED.

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Fonte:

Contemporist 

Capela Sistina: o que está por vir em 2014

A fabricante de lâmpadas, luminárias e acessórios Osram está providenciando a iluminação da Capela Sistina no Vaticano com uma nova solução em LED. Depois de 500 anos, a grande obra de arte poderá ser vista em um nível de detalhamento inédito, e a instalação especial para conservar a obra-prima dará maiores níveis de iluminância. Além disto, o sistema terá uma redução de 60% no consumo energético comparado ao sistema de iluminação atual.

A arte exige a melhor e mais eficiente iluminação. Seguindo a iluminação especial realizada para o Museu Lenbachhaus  em Munique, os famosíssimos afrescos da Sistina agora ganharão a mesma luz, contando sempre com a autoridade da Osram para integrar a experiência de acordo com as especificações.

Ao longo do próximo ano, cerca de 7000 LEDs serão distribuídos de forma a iluminar uniformemente a Capela Sistina de modo a mostrar a totalidade dos detalhes das pinturas. O espectro de cor foi feito especialmente, baseado cientificamente para reproduzir com alta precisão os pigmentos coloridos da obra de Michelangelo.

As luminárias serão instaladas de forma invisível aos olhos dos visitantes, entre as janelas para que a luz artificial tenha a mesma direção da luz natural. Até hoje, os afrescos da Capela Sistina eram pouco visíveis pois dependiam da intensidade luminosa da luz solar.

O quesito de conservação e a proteção do trabalho de arte nortearam o conceito do projeto, e a nova solução em LED encontrada é significantemente mais eficiente do que qualquer outro tipo de iluminação artificial. A iluminância de aproximadamente 50 a 100 lx representam 10x mais luz do que o sistema atual, e portanto, todos os aspectos dos afrescos poderão ser claramente visíveis com o menor processo de desgaste possível.

Além disto, a qualidade da iluminação e a redução considerável de 60% no sistema de iluminação são outros aspectos fundamentais do projeto.

O projeto-piloto, nomeado LED4Art é subsidiado pelo PSP-CIP, que pretende demonstrar as novas possibilidades de tecnologia para o LED, além do seu consumo menor em relação às outras tecnologias e maior qualidade de luz para abrir as portas do mercado a esta tecnologia. Além da organização europeia e da Osram, a Universidade de Pannonia da Hungria, o Instituto de Pesquisa em Energia da Catalunha da Espanha e a Faber Technica da Itália estão participando deste projeto.

 

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 Fonte: Osram – Copyright

 

A luz de Bruce Munro

Hoje vamos apresentar a arte de Bruce Munro.

Este artista britânico utiliza a luz como forma de expressão em sua arte e leva em consideração a interação humana como troca de experiências.

Bruce tem a tendência de usar componentes e materiais reutilizados de forma criativa, além de integrar tudo isso com o manuseio da luz. Com isso ele nos traz obras de arte temporárias porém que ficam marcadas para sempre pela sua beleza.

Clique nas imagens abaixo para visualizar a obra de Bruno :

Equalizadores de luz !

Na semana de design de Londres, a Established & Sons abrigou em seu showroom uma instalação de luz do artista Faye Toogood que consiste basicamente em uma mesa com diversos interruptores que são conectados a fluorescentes tubulares fixadas em uma parede revestida em páineis de zinco iridescente.

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Quando os usuários interagem com a obra, ligando e desligando os diversos interruptores da mesa, a parede se transforma em um grande equalizador ! Adoramos esta instalação, e vocês?

Mas qual lâmpada?

A ASSIL – Associação Italiana dos Produtores de Iluminação – disponibilizou um site muito interessante e que julgamos pertinente para ser traduzido e apresentado ao público brasileiro.

http://www.lampadinagiusta.it

Com um nome autoexplicativo do site – lâmpada correta – a associação fez um artigo que visa esclarecer em geral os tipos de lâmpadas e em que caso um é mais apto do que outro conforme a finalidade.

Informação necessária para termos a consciência, no momento em que precisamos trocar a lâmpada, seja pela queima ou quando pensamos em melhorar o nosso espaço, qual produto escolher.

Afinal, como já escrevemos em alguns posts passados, quanto maior a nossa cultura sobre os produtos de iluminação, melhor será a nossa qualidade de vida!

As características principais são separadas em 3 categorias:

  1. Características físicas
  2. Tecnologia
  3. Desempenho

1. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

  • Base – conexão

A base da lâmpada permite a conexão da mesma com o soquete. Existe uma infinidade de bases, de nomenclatura internacional, sendo as mais utilizadas as seguintes:

E27 – o tradicional soquete da lâmpada incadescente, halógena PAR, fluorescente compacta eletrônica e agora, das lâmpadas de led.

GU5.3  – soquete da lâmpada halógena dicróica

  • Forma e dimensão

Hoje em dia, encontramos lâmpadas nas formas mais variadas possíveis. E por isso mesmo, pensando no momento atual do mercado – com a eliminação de alguns modelos de incandescentes e halógenas – o “retrofit” faz com que os fabricantes garantam a substituição por novas tecnologias, também com base na dimensão para serem adaptadas nas luminárias existentes.

IMPORTANTE:

As novas lâmpadas, mesmo emitindo a mesma quantidade de luz respeito a uma lâmpada convencional, podem haver dimensões (altura e diâmetro) diferentes. O que implica isto? Dependendo esta diferença, a lâmpada não se encaixa na luminária existente em casa.

As dimensões se tornaram mais um elemento a ser avaliado no momento da compra-troca de uma lâmpada. Deve-se ter atenção e as fabricantes devem reportar na embalagem essas características.

  • TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO

Por ‘LUMINÁRIA’ vamos tratar o dispositivo elétrico (spot, projetor, arandela, pendente, abajur, lustre) que faz funcionar uma ou mais lâmpadas. Cada tipo de luminária é projetada de forma a considerar as especificações de uma determinada lâmpada. Por isto, é sempre importante conferir na hora da compra as características desta luminária.

127V, 220V ou 12V?

Um dos primeiros itens a ser considerado no momento da escolha da luminária é a tensão de alimentação elétrica. Muitas funcionam com tensão de rede, variando entre 127V (encontrada nas metrópoles brasileiras) e 220V (encontrada em todo o país) ou a 12V (baixa tensão).

Antes da vinda do LED, as lâmpadas mais comuns que funcionavam a baixa tensão eram as incadescentes e halógenas, particularmente as de soquete G4, GU4, GU5.3, GX5.3, GY6.35. Hoje você encontra soluções com tecnologia LED capazes de substituir estas. O importante é sempre saber a proveniência e qualidade do produto.

Já existe na Europa a preocupação de colocar nas embalagens das lampLEDs a informação de qual lâmpada estaria sendo substituída pelo produto, de forma a evitar uma aquisição errônea.

2. TECNOLOGIA

Desde junho de 2012, o Brasil decidiu seguir o restante do mundo e aposentar gradualmente as lâmpadas incandescentes. A motivação principal é o fato de que a eficiência energética (quantidade de potência em W necessária para produzir uma quantidade de luz em lúmens) ser muito modesta.

Para preencher a lacuna que as lâmpadas incandescentes deixarão no mercado, nos últimos anos as fabricantes procuraram desenvolver novas tecnologias para garantir uma maior eficiência energética. Desta forma, consumindo menos potência, as lâmpadas de nova geração contribuem para a redução de CO2 na atmosfera.

Na imagem abaixo se pode conferir as etapas para a eliminação total de produção, distribuição e venda das lâmpadas incandescentes.

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A eficiência energética das lâmpadas é classificada como os eletrodomésticos, CLASSE A, CLASSE B, CLASSE C, etc, de forma a auxiliar o consumidor a entender qual lâmpada consome mais energia elétrica e qual rende mais.

As tecnologias existentes hoje no mercado mais populares para o uso doméstico, são:

  • HALÓGENAS

Da família das lâmpadas incandescentes, as halógenas também tem filamento. A grande diferença é a presença de gás halogênio que permite ao filamento de tungstênio atingir temperaturas mais elevadas, emitindo mais luz e maior duração se compararmos com a ‘prima mais velha’ incandescente.

Por atingir temperaturas muito altas pela sua característica, as halógenas NÃO devem ser tocadas enquanto ligadas.

As halógenas estão disponíveis nas formas clássicas de gota, esfera, vela e linear como emissão luminosa geral e com refletor alumínio ou dicroico como emissão luminosa direcionada, com a opção de diversos fachos de abertura.

O seu funcionamento pode ser em tensão de rede ou a baixa tensão, normalmente 12V. A diferença principal para a existência de formas diferentes de alimentação é que a tensão de rede, seja 127V ou 220V não exige nenhum tipo de acessório para completar o seu funcionamento, basta conectar a lâmpada no soquete da luminária. A baixa tensão, 12V, exige o uso de um transformador que converte a tensão de rede para os 12V. Apesar da desvantagem de necessitar de um acessório, os pontos positivos são a redução de choques elétricos mortais e a maior durabilidade da lâmpada que pode chegar a 5x mais do que uma lâmpada incandescente tradicional.

A maior parte das lâmpadas halógenas podem ser controladas e reguladas diretamente no interruptor sem problemas. Para a versão à baixa tensão, o transformador deve ser compatível com o dimmer.

O dimmer, representado na imagem acima, é o dispositivo – botão ou toque – que regula a intensidade da luz ao invés de simplesmente ligar e desligar a luz como um interruptor normal.

  • FLUORESCENTES COMPACTAS ELETRÔNICAS

As famosas lâmpadas econômicas representam um tipo da tecnologia fluorescente. A característica desta família é a presença de um pó fluorescente no interior do tubo de vidro da lâmpada que em conjunto com gases nobres e uma pequena quantidade de mercúrio, emite luz após uma descarga elétrica. A composição química do pó fluorescente determina a cor da luz e a qualidade dela na reprodução de cor dos objetos iluminados.

Com base E14 e E27, elas surgiram como alternativa às lâmpadas incandescentes, tendo dentro da base plástica o alimentador eletrônico miniaturizado. Devido à necessidade de ter este alimentador para funcionar em tensão de rede, NEM TODOS OS MODELOS SÃO COMPATÍVEIS COM O DIMMER TRADICIONAL.

A lâmpada fluorescente compacta com reator integrado ficou conhecida como lâmpada econômica porque foi uma das primeiras da geração de fontes luminosas com baixo consumo energético para a iluminação.

  • LAMPLED

Esta é a tecnologia mais moderna para iluminação, disponibilizada amplamente no mercado. As LAMPLEDs são da família do LED mas já com forma, dimensão e soquete compatíveis com as lâmpadas tradicionais. Elas utilizam no seu interno o microcomponente optoeletrônico que dá o nome à tecnologia – Lighting Emitting Diode.

Tecnologia descoberta na década de 60, utilizada inicialmente dentro de produtos eletrônicos, o LED foi desenvolvido para o ramo da iluminação a partir de 2000, quando teve um salto na eficiência energética.

Uma das grandes vantagens é a durabilidade muito maior das demais tecnologias, claro que desde que seja instalada e mantida nas condições adequadas. O acendimento imediato e a dimensão diminuta faz com que esta tecnologia tenha um nicho exclusivo de utilizo.

A cor da luz branca do LED inicialmente vinha a partir da combinação de LEDs coloridos RGB – vermelho, verde e branco – o que resultava em diversas tonalidades de branco – do mais azulado (frio) ao mais amarelado (quente) – porém não satisfatória para um uso indiscriminado já que produzia sombras fragmentadas coloridas.

Utilizando fósforos, assim como a tecnologia que vimos anteriormente, a fluorescente, sobre um LED azul, podemos obter a luz branca com a qual estamos habituados.

IMPORTANTE:

Nem todas as lâmpadas de LED são compatíveis com os dimmers tradicionais. 


3. DESEMPENHO

  • QUANTA LUZ A LÂMPADA EMITE?

O lúmen (lm) é a unidade de medida para o fluxo luminoso de uma lâmpada, ou seja, é a quantidade de luz emitida por ela.

Saber quantos lúmens são emitidos é importante para entender a quantidade de luz que a lâmpada produz e se é ou não de acordo com o que o consumidor está procurando.

Uma lâmpada incadescente de 100W tem um fluxo de cerca de 1400lm, enquanto que uma de 60W tem 740lm.

  • EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

A eficiência é a relação do fluxo luminoso (lúmen) de uma lâmpada pela potência (watt) que esta emprega ao ser ligada.

É o parâmetro encontrado de classificação da eficácia de uma lâmpada, independente da tecnologia utilizada. Quanto maior fluxo e menor a potência, mais eficiente é a lâmpada.

  • ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DE COR (IRC)

As cores que vimos sob uma luz aritificial é a relação da emissão da luz e a sua característica em reproduzir fielmente a cor do objeto que nela incide.

Como padrão, o SOL  é a única fonte luminosa que reproduz com uma fidelidade perfeita de 100% as cores de tudo o que vimos. Por exemplo, se uma lâmpada tem como característa a reprodução entre 90 e 100%, a sua qualidade é ótima. Quanto mais baixo o índice indicado pela fabricante, mais comprometida fica a visualização e diferenciação das cores.

  • TONALIDADE DA LUZ – TEMPERATURA DE COR

A temperatura de cor indica a tonalidade da luz emitida pela lâmpada. A unidade de medida é feita em grau Kelvin (K). É por causa desta característica que falamos de uma luz ser ‘fria’, ‘morna’ ou ‘quente’. Já escrevemos sobre o assunto no post Esse tal de Kelvin.

Uma lâmpada halógena varia de 2500 a 3100K, dependendo do modelo, o que dá o tom mais amarelado da sua emissão.

Uma lâmpada fluorescente compacta pode ser 2700K ou 6500K, conforme os padrões disponíveis no mercado, e por isto a primeira é amarelada e a segunda é azulada.

A extensão do artigo acabou se tornando longa, porém espero que você, leitor, tenha não só desfrutado do conteúdo como também absorvido uma parte das informações.

Estas são somente a base mais sintética possível para aproximar o consumidor, esclarecendo melhor as tecnologias mais usadas a níveis domésticos. Em um futuro próximo, estaremos disponibilizando mais conteúdo com a finalidade de formar uma cultura da luz, gerando mais esclarecimentos por parte de todos e difundindo a importância da percepção dos espaços através da iluminação, natural e/ou artificial.

Em Nova Iorque, de 21 junho a 25 setembro 2013

Guggenheim Museum

O título já deixa bem claro onde e quando vocês poderão presenciar uma situação única. O local é o renomado Museu Guggenheim de Frank Lloyd Wright. Mas preste atenção, se você já esteve pelo Museu vale retornar. Com certeza, ESTE Museu que estou falando você nunca viu. E é por tempo limitado:

Com uma das maiores instalações em curso, o artista americano James Turrell transformou  totalmente o icônico Guggenheim. A clássica espiral ganha força e repetição.

Aten Reign, 2013 / James Turrell; Photo: David Heald © Solomon R. Guggenheim Foundation, New York

Aten Reign, 2013 / James Turrell; Photo: David Heald © Solomon R. Guggenheim Foundation, New York

Mesclando a iluminação natural e artificial, Aten Reign, James Turell coloca uma cor no espaço, imitando as famosas rampas. A luz ganha materialidade, ponto forte de Turrell nos seus vários trabalhos, apresentando uma experiência dinâmica de percepção do espaço.

“A luz é um elemento poderoso” diz Turrell. “Nós temos uma conexão primordial com ela. Mas, para algo tão poderoso, situações para sentí-la presente são muito raras… Eu gostaria de trabalhar com ela de uma forma que todos possam sentí-la fisicamente, tocável, de modo a preencher o espaço.”

A mostra, que ficará durante todo o verão instalada no museu, faz parte de um projeto que coloca em 3 museus obras fenomenais de James Turrell. Solomon R. Guggenheim Museum, LACMA (Los Angeles County Museum of Art) e MFAH (Museum of Fine Arts Houston).

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Claro que não são somente estas as instalações correntes do artista. No site dele você pode conferir em que partes do mundo existe a possibilidade de vivenciar uma experiência totalmente nova.

Para ver e sentir a luz de uma forma artística e transformadora, vale a pena!

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Aten Reign, 2013 / James Turrell; Photo: David Heald © Solomon R. Guggenheim Foundation, New York

Aten Reign, 2013 / James Turrell; Photo: David Heald © Solomon R. Guggenheim Foundation, New York

O Mestre da Luz

Codinome dado para Henning Larsen, arquiteto dinamarquês, por utilizar nos seus projetos como um dos elementos fundamentais a iluminação natural e artificial. Por que ele está tendo o seu espaço no blog? No dia 22 de junho, aos 87 anos, Larsen faleceu enquanto dormia.

Mas vamos homenageá-lo mostrando as suas melhores obras! Afinal, deste mundo nada se leva!

Até hoje, poucos são os arquitetos que realmente conseguem dominar com maestria e qualidade todas as condicionantes para a excelência na projetação.

Contando com mais de 200 profissionais ao seu dispor no seu escritório baseado em Copenhagen, Larsen era responsável por desenvolver projetos em todo o mundo.

De traços característicos, assim como Niemeyer, este ano uma de suas últimas obras finalizadas, a Harpa Concert Hall and Conference Centre, ganhou o prêmio Mies Van der Rohe 2013. O projeto, situado na cidade de Reykjavík da Islândia, conta com a  colaboração da empresa local de arquitetura, arquitetos Batteríið e se inaugurou em agosto de 2012.

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Transparência, luz e natureza foram os conceitos chave para o projeto.

A obra, localizada entre a terra e o mar, se destaca por refletir a paisagem – porto e céu – e a animação da cidade. As auroras boreais e a dramaticidade da natureza da Islândia serviram de inspiração para o projeto.

As montanhas maciças aparecem formalmente nas salas, formando um forte contraste com a fachada expressiva e aberta. A maior sala, a sala principal de concertos, se localizada no centro.

As fachadas foram elaboradas com a colaboração entre Henning Larsen Architects e Olafur Eliasson (sim! ele novamente aqui entre nós) e a empresa de engenharia RambøllArtEngineeringGmbH . A fachada sul, por exemplo, é feita em vidro e aço com um sistema geométrico modular de mais de 1000 módulo,  Semelhante a um caleidoscópio de cores.

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Harpa_Concert_Hall_05

imagens do site Henning Larsen Architects